terça-feira, 30 de outubro de 2012

Situações especiais com hóspedes

Situações especiais com hóspedes

As relações existentes entre o hotel e seus hóspedes são regidas pelo Direito Civil, pelo Direito das Relações de Consumo, pelas cláusulas de contrato estabelecido entre as partes, diretamente ou por intermediários, como no caso de operadora ou agência de viagem.
São relações obrigacionais, o pagamento dos serviços contratados e dos produtos consumidos de um lado, e do outro, o seu adequado fornecimento.
De igual modo, as relações entre os clientes e a empresa devem estar alinhadas pois os gestores são prepostos do empregador e por ele respondem.
As obrigações do hóspede não estão limitadas ao pagamento: abrangem o dever de comportar-se adequadamente no hotel, tratando com respeito e urbanidade não apenas aos demais hóspedes como também aos que desempenham funções colaborativas (empregados e terceiros). Igualmente, os hóspedes, seus acompanhantes e eventuais visitantes, são obrigados a utilizar adequadamente as instalações do meio de hospedagem.
Além disto, há situações que fogem ao cotidiano de um estabelecimento na prestação do serviço hoteleiro, como óbitos e doenças dos hóspedes e terceiros. Por isto, o hotel deve estar preparado para enfrentar situações como estas.
PERGUNTAS FREQUENTES
O que fazer no caso do hóspede se comportar de maneira ofensiva com gestos e palavras obscenas para o funcionário?

É fundamental que a equipe de colaboradores esteja treinada e preparada para agir profissionalmente. Quando um hospede é ofensivo, fazendo acusações, gritando ou mesmo agredindo fisicamente o colaborador, a orientação é para que o funcionário informe ao hóspede que irá chamar seu superior para atendê-lo, retirando-se do ambiente, ou seja, abreviando o contato com o hóspede. O chefe imediato, por sua vez, deverá encaminhar o hóspede a um ambiente reservado, evitando constrangimentos e desgaste público, assim como buscar a solução do problema. Considerando que a hospedagem é um contrato materializado no momento da assinatura da FNRH, em todas as circunstâncias haverá quebra de contrato por descumprimento de obrigação do hóspede, sendo lícito ao hotel desde que comprovado o fato, rescindir o contrato, determinando a saída do hóspede do estabelecimento. Caso o hoteleiro não tome providências, poderá ser processado pelo empregado, por danos morais.
O que fazer no caso do hóspede assediar sexualmente um funcionário?

Em situações críticas como esta, onde um hospede é inconveniente, faz insinuações, convites ou propostas ou mesmo exibe-se indecentemente, a orientação é não fazer escândalos, descartar pronta e secamente o convite ou assédio, abreviar o contato com o hóspede e comunicar o fato imediatamente à chefia imediata, que registrará o ocorrido e controlará a situação. Se há provas inequívocas do ato, quando ocorrido em público, pode-se contatar a polícia ou o Ministério Público para que seja iniciado o correspondente inquérito ou processo judicial. Se não há provas evidentes é possível alterar o pessoal de serviço, preferencialmente trocando por sexo oposto, inibindo assim a continuidade das agressões. Caso o hoteleiro não tome providências, poderá ser processado pelo empregado, por danos morais.
ALUNA:ANA BONFIM

Conduta Hoteleira em relação a ética profissional

No Brasil o turismo tem se destacado como atividade econômica em plena expansão, seguindo a tendência mundial. Esse crescimento influencia diretamente no desenvolvimento do país. com estímulo às economias locais, acarretando geração de emprego e renda e diminuição das deseigualdades sociais e regionais. Os meios de hospedagem são foco de ação do Ministério do Turismo pois desempenham papel fundamental no desenvolvimento da atividade turistica. Para o cumprimento eficaz desse papel, os meios de hospedagem devem estar alinhados com o atual modelo organizacional, que enfatiza a valorização da sustentabilidade e qualidade dos serviços. Tais fatores são desenvolvidos sempre que é seguido um padrão de condutas aceito socialmente. As orientações do Ministério do Turismo para a indução da melhoria da qualidade dos serviços prestados e aumento da produtividade da cadeia são baseadas na promoção do aprimoramento das habilidades e competências dos trabalhadores e gestores das atividades. Seguindo essas diretrizes, o incentivo à atualização profissional de gestores toma-se prioritário dentro das ações de qualificação. Com o objetivo de elevar a qualidade dos serviços prestados ao turista, o Minitério do Turismo, em parceria com a ABIH e o SEBRAE, desenvolve o programa de Competitividade em Meios de Hospedagem. O programa visa o aperfeiçoamento profissional dos gestores hoteleiros por meio da educação empresarial, do estabelecimento de código de conduta ética voltado para os meios de hospedagem e o fortalecimento da competitividade nesse setor.

"José Evaldo Gonçalves - Secretário Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo"


―A ética é um comportamento social, ninguém é ético num vácuo, ou teoricamente ético. Quem vive numa economia a ética, sob um governo antiético e numa sociedade imoral acaba só podendo exercer a sua ética em casa, onde ela fica parecendo uma espécie de esquisitice. A grande questão destes tempos degradados é em que medida uma ética pessoal onde não existe ética social é um refúgio, uma resistência ou uma hipocrisia. Já que ninguém mais pode ter a pretensão de ser um exemplo moral sequer para o seu cachorro, quando tudo à sua volta é um exemplo do contrário.
"Luis Fernando Veríssimo"


Alunos: Amanda Alves, Arthur Borges, Cristiane Silva, Débora Marinho, Rayresson Lima e Valeska Doric.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Conduta Hoteleira
1-Combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo


As pessoas viajam, na maioria das vezes, para conhecer novos lugares e novas culturas. Mas, por outro lado, há quem viaje buscando situações favoráveis para explorar sexualmente crianças e adolescentes, aproveitando-se das condições sociais desfavoráveis das populações das áreas visitadas.
Garantir qualidade de vida às gerações futuras nesses destinos é um dos principais desafios enfrentados por profissionais, empresas privadas e instituições governamentais comprometidos com o turismo responsável. No entanto, em sentido contrário a este esforço, a exploração sexual de crianças e adolescentes é hoje uma prática freqüentemente associada ao intenso trânsito de turistas em todo o mundo.
Neste sentido, todas as ações visando ao fortalecimento e ao desenvolvimento do Turismo estão sendo orientadas a não permitirem a expansão do denominado “turismo sexual”, infelizmente existente em diversas localidades do país. 
O “turismo sexual”, ou melhor dizendo, a exploração sexual no turismo, é caracterizado como uma atividade ilegal pois fere a Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código de Ética do Turismo. Sendo assim, não deve ser considerado como turismo, mas, sim, como crime.
Pesquisas financiadas pela Organização Mundial do Turismo (OMT), realizadas em diversas universidades brasileiras nas principais capitais do nordeste brasileiro, mostram que muitos turistas têm como principal objetivo o sexo. Dentre estes, há europeus, latino-americanos, norte-americanos, de classe média, com idade entre 20 e 40 anos. Contudo, não se pode ignorar que há um grande número de casos de brasileiros, de ambos os sexos, envolvidos neste tipo de crime.
A maioria das crianças e adolescentes explorados sexualmente (sejam meninos ou meninas) é pobre, apresenta baixa escolaridade, que quase sempre deixam o interior em busca de melhores condições de vida, e acabam submetidas ao trabalho infantil e a outros tipos de violações.
O combate à exploração sexual de crianças e adolescentes tem exigido a participação de todos os segmentos do trade turístico. É importante que os profissionais do setor reafirmem seu compromisso com a proteção da infância e da adolescência, não permitindo a utilização dos equipamentos do turismo para fins de exploração sexual. Os meios de hospedagem têm papel-chave neste processo. Por isto, deve-se ter especial preocupação em conscientizar seu quadro de funcionários sobre a necessidade de se combater esse tipo de exploração e treiná-los, de forma a torná-los aptos a lidar com situações suspeitas e identificar ocorrências que devam ser denunciadas às autoridades competentes.
Como órgão representativo de um setor do turismo que atualmente emprega, direta e indiretamente, mais de um milhão de profissionais, a ABIH tem imensa responsabilidade no enfrentamento a esta prática criminosa. A participação em campanhas de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo é uma das formas adotadas pela entidade para atingir seu objetivo de colaborar para o desenvolvimento turístico sustentável, econômico e social do Brasil.
Ao adotar as práticas éticas contidas neste Manual, a ABIH confirma seu compromisso com a sustentabilidade em toda a sua importância e em todas as suas dimensões.


Recomendações 

  • Não seja conivente com este tipo de prática.
  • Instrua os funcionários sobre os tipos de documentos obrigatórios, exigidos por leis específicas.
  • Oriente seus funcionários para, sempre, solicitarem os documentos dos hóspedes e de seus acompanhantes.
  • Eduque e treine os funcionários para que estejam permanentemente atentos para prevenir a exploração sexual de crianças e adolescentes.
  • Deixe bem clara para os hóspedes a política do hotel contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. Isto deve ser feito no ato da reserva, ou por meio de catálogos, brochuras, cartazes, vídeos, páginas na internet e outros materiais gráficos.
  • Forneça informações a funcionários e hóspedes sobre leis nacionais e penalidades impostas contra a exploração sexual de crianças e adolescentes.
  • Utilize o disque-denúncia – 100 – sempre que houver suspeita fundamentada ou quando ocorrer, de fato, uma tentativa de exploração sexual de criança ou adolescente no empreendimento.

2- Meio Ambiente

Quando o assunto é meio ambiente, normalmente pensamos em áreas naturais, como florestas, matas, rios, lagos e mares. Mas ele é mais do que isto. Meio ambiente é definido como o conjunto de interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Pode, portanto, ser classificado como natural, cultural, artificial e do trabalho.
Assim, meio ambiente engloba também o local em que vivemos, como as cidades, com toda a complexidade de fatores envolvidos, sejam eles pessoas, animais, plantas, ar, água, solo, indústrias e comércio.

Considerando-se que a boa qualidade de vida não pode ser desvinculada deste conceito de meio ambiente, nos meios de hospedagem não se pode ignorar a necessidade de manutenção das instalações e equipamentos para evitar problemas com a insalubridade (poeira, ruídos, umidade, mofo, resíduos) que causam incômodos e desconforto aos hóspedes, resultando em prejuízos ao empreendimento.

É essencial que os gestores tenham absoluta consciência a respeito dos efeitos decorrentes do seu desempenho profissional. Uma gestão moderna e eficiente certamente se preocupará com adoção de políticas voltadas para o consumo racional de energia, para a coleta seletiva de lixo e reciclagem de materiais usados assim, como buscará se utilizar de tecnologias limpas, visando a sustentabilidade efetiva do empreendimento.

A responsabilidade ambiental, por sua vez, está diretamente ligada à responsabilidade social, ou seja, uma empresa que se preocupa com política ambiental certamente se dedicará e se envolverá com ações voltadas para a comunidade onde está inserida.

Ao adotar medidas deste tipo, o meio de hospedagem apresentará um diferencial no mercado, constituindo-se em referência tanto para seus clientes como para os concorrentes.

Recomendações
  • Estabeleça princípios ambientalistas dentro da política institucional.
  • Mantenha um programa interno de treinamento de funcionários para a redução de consumo de energia elétrica, de água e produção de resíduos sólidos.
  • Reduza o uso de recursos e de resíduo gerado. Evite o desperdício. Por exemplo: repare vazamentos de torneiras, limpe o sistema de ar condicionado, desligue lâmpadas quando não necessárias ou utilize sensores de presença.
  • Priorize a aquisição de produtos ambientalmente corretos como política de compras, selecionando fornecedores também comprometidos com este tipo de política. Por exemplo: procure produtos mais duráveis, recicláveis, biodegradáveis.
  • Incentive programas ecológicos dentro da empresa.
  • Pratique a coleta seletiva dos resíduos gerados.
  • Mantenha um local adequado para armazenamento de resíduos sólidos separados.
  • Incentive a separação de resíduos sólidos contaminantes, como pilhas, baterias e outros.
Componentes: Arthur Borges, Átila Ramon, Janes Portela, Marcia Corrêa, Priscila Sampaio, Raul Magalhães e Taise Pereira. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Manual de Conduta Hoteleira



Manual de Conduta Hoteleira
    Situações Especiais com Hóspedes
            As relações entre o hotel e seus hóspedes são regidas pelo Direito Civil, pelo Direito das Relações de Consumo, pelas cláusulas de contrato estabelecido entre as partes, diretamente ou por intermediários, como no caso de operadora ou agência de viagem. Cabe ao meio de hospedagem fornecer produtos e serviços adequados e de acordo com o anunciado.
O hóspede, por sua vez, não somente tem o dever de pagar pelos serviços, mas também comportar-se adequadamente, tratando com respeito os demais hóspedes, funcionários e colaboradores do hotel. Da mesma forma, seus acompanhantes e eventuais visitantes devem respeitar as regras de comportamento no meio de hospedagem.
Mas existem situações que fogem ao cotidiano de um estabelecimento hoteleiro, como óbitos e doenças dos hóspedes e terceiros. Ou, ainda, o comportamento inesperado de um hóspede ou um de seus visitantes. Por isso, o hotel deve estar preparado para enfrentar situações como essas, preservando tanto a integridade do estabelecimento quanto a de funcionários e colaboradores.
Case
Devido ao seu trabalho como representante comercial, João da Silva viajava frequentemente a uma grande cidade do Brasil e se hospedava sempre no mesmo hotel. Em uma dessas viagens, ele retornou ao hotel após o dia de trabalho, entrou no quarto e não saiu mais. No dia seguinte, não desceu para o café da manhã e tampouco para o almoço, nem respondeu quando a camareira bateu à porta de seu apartamento para saber se ele queria o serviço de arrumação. Os funcionários estranharam tal comportamento e resolveram agir. Bateram várias vezes na porta do apartamento de João, sem obter resposta. O gerente providenciou, então, a abertura da porta e encontrou o hóspede caído no banheiro, sem vida.

Perguntas & Respostas
O QUE FAZER NO CASO DO HÓSPEDE FALECER NO HOTEL?
Ao constatar o óbito, deve-se manter a calma, evitar escândalos e, principalmente, não tocar em nada e não mudar nada de lugar. O empregado que encontrar algum corpo, seja de hóspede, de outro empregado ou de um terceiro, deve comunicar o fato imediatamente ao seu superior, que irá comunicar à polícia.
Cabe aos policiais fazer a vistoria do local e remoção do corpo. Para o bem do estabelecimento, pode-se solicitar à autoridade policial discrição nos seus trabalhos, bem como na retirada do corpo, providências que geralmente são deferidas se não prejudicarem os trabalhos de investigação.
O QUE FAZER NUM CASO DO MAL SÚBITO DE UM HÓSPEDE NO HOTEL?
Nesse caso, a primeira providência a ser tomada é tentar salvar-lhe a vida, buscando assistência médica de urgência. A equipe do hotel deve ser treinada para os procedimentos emergenciais e ter à disposição informações para a solicitação de atendimento médico de emergência.

O QUE FAZER NO CASO DE O HÓSPEDE SE COMPORTAR DE MANEIRA OFENSIVA COM GESTOS E PALAVRAS OBSCENAS PARA O FUNCIONÁRIO?
É fundamental que a equipe de colaboradores esteja treinada e preparada para agir profissionalmente. Em um caso como esse, o funcionário deverá informar ao hóspede que irá chamar seu superior para atendê-lo, retirando-se do ambiente – ou seja, abreviando o contato com o cliente. O chefe imediato, por sua vez, deverá encaminhar o hóspede a um ambiente reservado, evitando constrangimentos e desgaste público, e buscar a solução do problema.
Considerando que a hospedagem é um contrato materializado no momento da assinatura da FNRH, em todas as circunstâncias de ofensa e de impossibilidade de manutenção da hospedagem haverá quebra de contrato por descumprimento de obrigação do hóspede. Por isso, o hotel, desde que comprovado o fato, poderá rescindir o contrato, determinando a saída do hóspede do estabelecimento. Caso o hoteleiro não tome providências, o empregado ofendido poderá processar o estabelecimento por danos morais.
O QUE FAZER NO CASO DO HÓSPEDE DANIFICAR UM APARTAMENTO OU OUTRA ÁREA DO ESTABELECIMENTO DE MANEIRA INTENCIONAL?
Se há elementos suficientes para demonstrar um ato intencional de destruição, inutilização ou deterioração, deve-se cobrar do hóspede o valor da indenização e, se houver recusa, o hotel deverá acionar um advogado para que tome as medidas policiais e judiciais cabíveis, inclusive para se certificar das condições para imputar ao hóspede ou a terceiro a prática criminosa. Se o dano não é intencional, o hotel deverá analisar cuidadosamente cada situação.
O QUE FAZER NO CASO DO HÓSPEDE ASSEDIAR SEXUALMENTE UM FUNCIONÁRIO OU FUNCIONÁRIA?
Em situações críticas como essa, em que um hóspede é inconveniente, faz insinuações, convites ou propostas ou exibe-se indecentemente, a orientação é não fazer escândalos, descartar pronta e secamente o convite ou assédio, abreviar o contato com o hóspede e comunicar o fato imediatamente à chefia imediata, que registrará o ocorrido e controlará a situação. Se há provas inequívocas do ato, quando ocorrido em público, pode-se contatar a polícia ou o Ministério Público para que seja iniciado o inquérito ou processo judicial. Se não há provas evidentes, é aconselhável alterar o pessoal de serviço, preferencialmente trocando por funcionário do sexo oposto, inibindo assim a continuidade das agressões.

Recomendações
  • Esteja preparado para lidar com casos de comportamento agressivo de hóspedes.
  • Saiba como detectá-los e resolvê-los prontamente, intervindo e impedindo seu prosseguimento.
  • Disponibilize aos hóspedes um regulamento interno, que apresente de forma clara e de fácil compreensão quais são os compromissos do estabelecimento e quais são os direitos e os deveres dos hóspedes.
  • Em situações limite, utilize a segurança interna, que deverá agir com propriedade e moderação.
  • Tenha cautela ao acionar a polícia, certificando-se de que isso não constitui ato abusivo, o que caracterizaria em lesão ao direito do hóspede e, por consequência, em dever de indenizá-lo pelos prejuízos causados. .

Fonte:www.abihpr.com.br/ManualdeCondutaHoteleira


Alunos:André Lucas,Andressa Figueiredo,Danielle Castro,Fagner Augusto, Gislaine Veras,Leiras Benjamim e Jessica Reis.

sábado, 7 de julho de 2012

Organização de eventos

 Definição de Eventos

É um conjunto de atividade profissionais desenvolvidas com o objetivo de alcançar o seu público alvo, através do lançamento de produtos, da apresentação de uma empresa, pessoa ou entidade, visando estabelecer o seu conceito ou recuperar a sua imagem.
A área de eventos é muito ampla, e a cada dia vem demonstrando um crescimento cada vez maior, abrindo espaço para os organizadores e serviços ligados a este segmento. O profissional de eventos poderá atuar em: empresas, agências organizadoras de eventos, centro de convenções e feiras, hotéis, agências de promoção e marketing, empresas culturais e esportivas.
Classificação de Eventos
Em relação ao público:
Eventos Fechados – realizado para público claramente definido, pela identidade e interesse pelo assunto. Ex:. Semana de Turismo.

Eventos Aberto por Adesão – São propostos e sujeitos a um público que pode aderir ou não ao evento. Ex. Simpósio de Medicina, Exposição Agropecuária.

Eventos Aberto em Geral – Aquele que atinge todas as classes. Ex.: UD, Fenasoft.
Em relação à área de interesse:
    Artístico – ligado a quaisquer das áreas artísticas como musicais, shows, exposições de pintura, lançamentos de livros, concursos de dança, espetáculos teatrais;
    Científicos – relacionados aos assuntos de ordem científica, normalmente acadêmica.
    Cívico – comemorações ligadas à pátria;
    Cultural – trabalha os diferentes aspectos da cultura, em caráter promocional ou institucional;
    Esportivo – eventos envolvendo esportes em geral;
    Folclórico – apresenta os hábitos, costumes, lendas e tradições de um determinado país ou região.
    Institucional – não tem objetivo de venda, busca sim, criar ou firmar um conceito acerca de um produto ou empresa.
    Lazer – estes eventos buscam propiciar diversão e entretenimento aos participantes.
    Político – temas ligados a partidos políticos ou a política como um todo;
    Promocional – trata da promoção de imagem ou de venda de um produto, entidade ou pessoa;
    Religioso – relacionada a qualquer religião, independente de qual seja o credo;
    Social – objetiva somente o encontro e a confraternização entre participantes.
    Turístico – ligado aos aspectos turísticos de um determinado país ou região, com a realização de viagens ou não.

ETAPAS DO PLANEJAMENTO
As etapas do processo de planejamento são:
1. PRÉ-EVENTO
É a etapa inicial onde são definidas todas as atividades a serem desenvolvidas. Identificação de locais e formalização de reservas dos locais para os eventos;
Detalhamento do projeto;
Definição de responsabilidades;
Planejamento de definição de todas as necessidades iniciais (pessoal, material, equipamentos ou serviços especializados);
Serviços a serem contratados;
Preparação de mailing e envio de correspondências;
Orçamento básico;
Estabelecer estratégias de Marketing, venda e comunicação;
Cronograma básico;
Confecção de impressos;
Materiais para os participantes;
Montagens e instalações;
Equipamentos;
Serviços de sinalização;
Decoração;
Sala de imprensa;
Serviço de vigilância e segurança;
Turismo transporte e estadas;
Serviços de apoio logístico;
Pessoal para coordenação operacional;
Programação social;
Serviços de tradução simultânea;
Expositores, estandes;
Pessoal;
2. TRANS EVENTO
É o transcorrer da atividade, é a aplicação das determinações previstas no Pré Evento, onde todos os itens dos eventos são acompanhados através da aplicação do check list por área. É a etapa decisiva do evento, onde está inserida a coordenação executiva, o controle financeiro, técnica administrativa e social do evento.
Secretária do evento;
Serviços de recepção;
Sala VIP;
Sala de imprensa;
Instalações físicas no local;
Material de secretária;
Equipamentos audiovisuais;
Apoio logístico;
Aeroporto;
Hotel;
Social;
Transporte;
2. PÒS EVENTO
Após o acontecimento do evento vem à confrontação dos resultados obtidos com os esperados e desejados.
Fechamento das atividades;
Avaliação técnica, administrativa e dos participantes;
Prestação de contas;
Elaboração de relatórios
Correspondências (agradecimentos);
Identificação de aspectos negativos e positivos,
Port-folium.



Autores: Amanda Alves, Chayane Gomes, Cristiane Silva, Débora Cristina, Leiras Benjamin, Jéssica Fernanda, Rayresson Rocha e Tainanda Soares.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

                                              DESTINO  LOS ROQUES

11 dicas para curtir Los Roques, na Venezuela

Los Roques: 42 ilhotas e 300 bancos de areia cercados de águas cristalinas

O pequeno arquipélago Los Roques, na Venezuela, com apenas 40 km², é grandioso em beleza. São 42 ilhotas e 300 bancos de areia cercados de águas cristalinas e muitos recifes de corais. O casal Simone Rodrigues e Ricardo Viana explorou o lugar e da dicas de como curtir esse pedacinho de paraíso no Caribe.
1. Voo de Caracas
Não há opções de voos para Los Roques de outras capitais. Você terá que sair da capital venezuelana, Caracas. O voo Caracas-Los Roques dura apenas 15 minutos. Antes de deixar o aeroporto há uma taxa de embarque local, por volta de U$ 6.
2. Aeroporto em Caracas
No aeroporto, cuidado com os cambistas. Além do assédio exagerado, infelizmente é comum o golpe de, ao fazerem câmbio com turistas, “devolverem” uma nota com algum defeito (e falsa), alegando que foi dada pelo próprio turista.
3. Aeroporto Los Roques
Ao desembarcar do avião em Gran Roque, a principal ilha, é preciso pagar uma taxa de preservação (já que a ilha faz parte do Parque Nacional). O preço é um pouco salgado: aproximadamente U$ 30. Ninguém nos avisou sobre isso em Caracas.
Aeroporto de Los Roques, na ilha Gran Roque 
4. Dinheiro em Los Roques
Para maior tranquilidade, leve dinheiro para não precisar sacar lá. Afinal, há apenas um único caixa eletrônico em todo o arquipélago e, se der problema, sua viagem pode acabar.
5. Infraestrutura
As ruas são todas de areia e as casas e pousadas são simples, quase todas sem água quente. Aliás, a água é bem racionada, por já ter havido problemas de abastecimento. Na ilha, o único meio de transporte é um caminhão que recolhe o lixo.
Vila em Gran Roque, a ilha principal do arquipélago de Los Roques
6. Hospedagem
Hospedamo-nos na Pousada Las Lagunas, com quartos limpos, ar condicionado e bom café da manhã. Indicamos, também, a  Pousada Los Corales. E, para quem estiver mais disposto a pagar por mais conforto e luxo, a Pousada Natura Viva.
7. Caminhando pela cidade
Do cais do pequeno porto, partem os passeios para as demais ilhas. Ali perto, há uma loja que aluga snorkel e nadadeiras para mergulho e um bom café-restaurante: Aquarena. À noite, é um ótimo local para tomar vinho. Cadeiras e pufs são dispostos na areia, de frente para o mar.
8. Cayo D’água
Começamos por Cayo D’água. É a ilha mais distante, com visita permitida. Até lá, é 1 hora de barco. O passeio custa U$ 30, com guarda-sol e cadeiras incluídas. Aliás, sem estes acessórios não é possível permanecer no local. O sol é intenso e não há sombra em lugar algum. A boa notícia é que, usualmente, os hotéis cedem aos seus hóspedes caixas de isopor para levar os alimentos e bebidas.
Cayo D'água. Uma das belas praias do caribe venezuelano
9. Dos Mosquises e Sarquí
Regressando de Cayo D’água para Gran Roque, paramos em mais duas ilhas: Dos Mosquises e Sarquí e Espenquí (estas duas ligadas por um banco de areia). Ambas são belas, com mar calmo de águas translúcidas e areia branca e fina.
Dos Mosquises: aqui há criação de tartarugas
10. Francisquí, a mais bela
Francisquí fica a 20 minutos de barco de Gran Roque. Na nossa opinião, a mais bela. De águas muito calmas e rasas (pode-se caminhar pelos bancos de areia), é ainda excelente para a prática do snorkeling e do windsurf.
Ilha Francisquí, a uns 20 min de barco de Gran Roque: talvez, a mais bela de Los Roques
11. Madrisquí
Antes de Francisquí, passamos por Madrisquí, a apenas 10 minutos de navegação. Ótima para banho e, também, com águas translúcidas. É ocupada pelas casas de veraneio de venezuelanos. Pelo trajeto, paga-se entre 25 e 30 BsF, ou seja, entre U$ 4 e U$ 6.
Madrisqui: águas translúcidas 
#Fotos tiradas por Ricardo Viana
Fica a dica...não precisa ir tão longe o paraíso é aqui ao lado.

ANA BONFIM

Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo em Boa Vista-RR


A Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo foi construída em 1909 por padres beneditinos da Alemanha, em substituição à pequena capela levantada pelos missionários franciscanos em 1892.  A Prefeitura de Boa Vista está investiu na restauração da Igreja, que voltou a ter o estilo original do início do século XX, com seus arcos plenos e abóbadas centrais. 




A iniciativa representa um resgate do patrimônio histórico, cultural e religioso de Roraima. A restauração foi em 2007 e  para a obra , foi necessário um minucioso levantamento histórico. Por ser a primeira igreja construída em Roraima e por já ser tombada como patrimônio histórico de Boa Vista.